Atenção: Em 22/03/2024 o STF tirou o direito dos aposentados à Revisão da Vida Toda por meio de uma manobra jurídica. Saiba mais sobre a decisão neste post.
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Analisar os salários inseridos no cálculo é um dos pontos mais importantes para que seu cálculo da Revisão da Vida Toda fique certinho.

Então vem comigo que vou te explicar os pontos principais que você precisa observar ao analisar os salários no cálculo.

Para fins de RVT é importante que os salários a partir de 07/1994 estejam iguais aos salários da carta de concessão, ok?

Os salários anteriores a esse período você pode manter conforme o CNIS, CTPS ou outro documento comprobatório.

Dessa forma, verifique sempre se os salários inseridos batem certinho com a carta de concessão.

Dica: Quando você optar por importar o CNIS de seu cliente na aba de salários, confira se os salários a partir de 07/94 estão iguais aos da carta. É comum haver algumas diferenças entre salários do CNIS e da carta.

Caso algum salário esteja diferente você pode corrigir importando também a carta de concessão na aba de salários do seu cálculo.

Para importar a carta sem perder os salários anteriores já importados do CNIS, você deve importar a carta de concessão na aba de salários com a opção “Manter os salários anteriores, sobrescrevendo apenas os importados” marcada, como na imagem abaixo.

Em 99% dos casos, o CNIS é utilizado para fazer o cálculo, certo? Porém, o CNIS só traz os salários a partir de 1982.

Muitos dos segurados que estão pleiteando a revisão da vida toda também trabalharam antes de 1982.

Então ao importar esses vínculos antigos no seu cálculo e não informar esses salários, o CJ irá considerar de forma automática o valor do salário mínimo da época para esses anos.

O ideal, porém, é que você considere no cálculo os salários que refletem a realidade do seu cliente.

Pra conferir esses valores mais antigos, é preciso solicitar ao seu cliente a CTPS dele. Com ela em mãos, será possível conferir todos os valores recebidos na época e inserir manualmente no seu cálculo.

Mas atenção! Não verifique só o salário na folha da carteira em que o cliente foi contratado, viu?

Insira os salários conforme eles foram atualizados ao longo do tempo, verificando pelas últimas páginas da CTPS.

Você pode inserir na moeda da época mesmo, o programa fará a conversão para o Real de forma automática.

Nessa época era muito comum que o salário fosse pago por hora. Se for o caso do seu cliente, confira a calculadora do CJ para a conversão dos salários por hora para salário mensal. Ela pode te ajudar.

Se o cliente não tem mais ou perdeu a CTPS, uma opção seria conferir na CTPS digital.

Assim, se o seu cliente já tem uma conta no site do governo, basta você pedir pra ele verificar a CTPS por lá.

Se o cliente não for empregado, veja se ele guardou os carnês de contribuição.

E, por fim, não importa se o segurado era empregado ou não, você pode requerer no INSS as microfichas.

As microfichas são, basicamente, o CNIS antigo: os documentos que continham os registros de períodos e salários, antes de surgir o CNIS.

Conferindo os pontos acima, você vai ter a segurança que os salários estão corretos no seu cálculo da RVT, agora é só conferir os resultados.