Planejamento Previdenciário - Tutorial completo

Calcule requisitos, RMI, o investimento do segurado e o tempo pra recuperar o dinheiro investido!

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Escrito por Túlio
Atualizado há mais de uma semana

A demanda por serviços de Planejamento Previdenciário está crescendo bastante nos últimos anos.

Por isso, o Cálculo Jurídico implementou na plataforma um meio de oferecer esse planejamento de uma forma muito simples, intuitiva e eficiente!

Pra isso, temos a funcionalidade chamada Planejamento Previdenciário.

Nessa aba do cálculo, a simulação de cenários no futuro está ainda mais rápida. Ela aparece para cálculos com DIB a partir de 13/11/2019 (para considerar as Regras da Reforma da Previdência). 😉

Ainda que o seu foco seja analisar rapidamente apenas quando os requisitos vão ser preenchidos, seu cliente vai continuar contribuindo em regra, certo?

Então, você pode analisar vários cenários no futuro e ao mesmo tempo simular RMIs futuras para diferentes espécies de benefício.

Assim, é possível definir a melhor estratégia de contribuição entre essas três opções:

  • Salário Mínimo

  • Valor fixo

  • Teto

Agora vou te mostrar como fazer isso no CJ!

Primeiros passos

Comece seu planejamento com o cenário atual da vida contributiva do seu cliente. Pra isso, inicie um novo cálculo, importe o CNIS ou adicione os Períodos e Salários de Contribuição incontroversos.

Assim, após o preenchimento dos dados, você irá obter os resultados relacionados aos Requisitos por Espécie (Carência, Idade, Tempo de Contribuição e Pontos) e à RMI simulada com os Requisitos e Salários de Contribuição atuais.

Em meu exemplo, estou verificando se meu cliente possui direito à aposentadoria em 28/03/2023. Após inserir o seu período de contribuição e os salários de contribuição, cheguei a este resultado, que indica que ele ainda não preencheu todos os requisitos necessários:

Prontinho. Agora você já possui o cálculo preciso do cenário atual.

Se o seu cliente não completou os requisitos em nenhuma espécie de aposentadoria, como o meu, fique de olho na “Data Prevista para Aposentadoria”, circuladas acima, porque elas podem ser um bom parâmetro para o seu Planejamento Previdenciário. No caso do meu cliente, a data prevista para aposentadoria é 02/06/2034.

Ah, lembre-se que esta data prevista é uma estimativa!

O próximo passo é clicar na aba Planejamento Previdenciário - DIBs Futuras. Uma observação muito importante para esse ponto é que essa tela somente será exibida se você preencher as etapas anteriores direitinho (incluir Períodos e Salários no cálculo). Se as etapas anteriores não estiverem preenchidas, a seguinte mensagem aparecerá:

Como eu já preenchi os salários e períodos do meu cliente, a tela que apareceu será essa abaixo e agora é hora de criar o Planejamento Previdenciário! Veja que o programa indica que hoje, o meu cliente não preencheu os requisitos. Então, vou clicar no botão “editar”, indicado pela seta.

Após clicar em “editar”, será exibida a janela para que você insira as configurações do seu planejamento previdenciário.

Primeiramente, você selecionará o benefício para o qual deseja fazer o planejamento.

Como no meu caso eu vi que a “Aposentadoria - Nova Regra” era a mais próxima, farei o planejamento para essa espécie.

Nesta mesma janela, você poderá editar o tipo do período de contribuição futuro que você pretende utilizar. Ou seja, você selecionará o tipo das contribuições futuras que pretende utilizar em seu cálculo (normal, especial 25, 20 ou 15).

Tipo do Período: Normal ou Especial? Você pode escolher o “Tipo do período de contribuição futuro” nesse menu para simular o Tempo de Contribuição que conta para as Aposentadorias. Lembre-se que a partir de 13/11/2019 não é possível converter Tempo Especial em Comum.

Deverá, ainda, informar o valor do salário de contribuição que deseja utilizar em seu planejamento. O CJ projeta contribuições no Salário Mínimo e no Teto usando os valores vigentes na data do cálculo.

Aqui, você também poderá escolher um valor fixo sobre o qual seu cliente pretende contribuir mensalmente. A título de exemplo, calculei como se o salário de contribuição dele fosse R$ 6.000,00. Esse será o valor “projetado”, sobre o qual seu cliente continuará contribuindo até a data futura. Note que no campo seguinte, você escolherá o percentual desse Salário de Contribuição que será pago ao INSS.

  • Valor do Salário de Contribuição - Adicione o valor sobre o qual seu cliente vai contribuir para o INSS no futuro.

  • Percentual pago ao INSS (%) - Adicione a alíquota de contribuição conforme a categoria do segurado. No caso de segurado empregado, recomendamos já incluir a alíquota efetiva, considerando o total descontado sobre o salário. Temos até uma Calculadora de Contribuição Previdenciária e Alíquota Efetiva INSS!

Ah, não esqueça que se você escolher alíquotas reduzidas para o contribuinte individual, o segurado perde o direito à Aposentadoria por Tempo de Contribuição.

Além disso, é importante lembrar que na aba DIBs Futuras não há descartes dos menores salários. Portanto, nesse campo será calculado o valor da RMI futura incluindo a média de todos os salários do cliente, tudo bem?

Por fim, você clicará em adicionar DIB. Coloquei a data 02/06/2034, pois é esta a data que quero planejar, uma vez que, segundo meu cálculo, essa será a Data Prevista para Aposentadoria. O programa insere internamente um Período de Contribuição simulado desde a “DIB Original” do cálculo até a “DIB Futura” escolhida para análise.

Depois de adicionar as DIBs futuras que você pretende utilizar (nosso sistema permite o cadastramento de até 5 DIBs futuras), basta clicar em “salvar”. Feito isso, seu planejamento estará prontinho!

Nele, você verá qual será a RMI estimada de seu cliente caso ele se aposente na data projetada, de acordo com as futuras contribuições. No retângulo vermelho, destaquei a RMI estimada do meu cliente em 3 cenários:

- Se ele continuar contribuindo sobre 1 salário-mínimo até 02/06/2034;

- Se ele contribuir sobre o salário mensal de R$ 6.000, até 02/06/2034;

- Se ele contribuir sobre o teto do INSS até 02/06/2034;

Super interessante e prático, não é mesmo?

Mas isso não é tudo!

O grande diferencial do CJ são os exclusivos cálculos de Imposto de Renda (IR) e do Retorno do Investimento (ROI)! No relatório, você verá essas informações:

Imposto de Renda

Quanto de IR a mais seu cliente irá pagar até a DIB, de acordo com o salário de contribuição. Afinal, a renda sobre a qual incide a contribuição previdenciária atual do seu cliente pode ter incidência de Imposto de Renda, certo?

Tenha em mente que se você aumentar o valor da contribuição previdenciária, isso significa declarar ao Fisco que o seu cliente recebe um pagamento maior do que o recebido hoje. Afinal, a remuneração das atividades é a base de cálculo da contribuição ao INSS!

Logo, o aumento do valor dessa contribuição vai causar um impacto imediato no Imposto de Renda do cliente, criando um valor que vamos chamar “IR Adicional”.

Então, hoje seu cliente pode:

  • Estar na faixa de isenção (“IR Atual”) e passar para a alíquota de 15% (“IR no Futuro”)

  • Recolher a alíquota de 7,5% (“IR Atual”) e passar para a alíquota 22,5% (“IR no Futuro”)

O CJ calcula o “IR Adicional” usando a diferença entre esse “IR no Futuro” e o “IR Atual”, valor que ele já pagaria com as rendas atualmente tributáveis.

Importante: sempre que o valor do salário de contribuição estiver acima do limite de isenção, o CJ vai aplicar no total investido o valor do IR, já que este é um imposto obrigatório.

Ou seja, nesses casos, mesmo se a opção de “Incluir o imposto de renda” na simulação não estiver selecionada no seu cálculo, o programa vai considerar em total investido tudo que seu cliente teria que pagar de forma obrigatória.

Portanto, o programa já irá considerar no total investido o valor de % do salário de contribuição + % de IR (de acordo com a faixa da Receita Federal) mês a mês.

O Imposto de Renda calculado no Planejamento Previdenciário utiliza como base o valor da remuneração tributável mensal. Variações de renda durante o ano e montante total anual podem interferir na alíquota de recolhimento do IR e não estão previstas no cálculo.

Total Investido e Retorno do Investimento

No planejamento o valor das contribuições futuras é visto como um investimento. Então o CJ calcula o valor que o seu cliente vai investir:

  • Total de contribuições (INSS) que seu cliente vai gastar em cada projeção de Salários de Contribuição

  • Valor de IR (“IR Adicional”), considerando o valor do Salário de Contribuição e rendas inseridas no campo “Outras rendas tributáveis declaradas”

Essa diferença no valor do imposto de renda que chamamos de “IR Adicional”. O CJ vai mostrar em quanto tempo seu cliente irá recuperar o total investido de INSS e IR, considerando os valores que serão recebidos de RMI a partir de cada DIB Futura.

Essa informação será exibida em meses no campo “Data e idade estimadas no retorno do investimento”.

Observação: o ROI representa a diferença entre o valor que o segurado precisa investir para obter determinada aposentadoria e o que receberá depois de aposentado, considerando a sua expectativa de vida.

Um ponto muito importante de lembrar é que nessa aba a plataforma considera o valor da RMI com o imposto de renda incluso para fins de projeção do ROI.

Ficou mais claro, agora?

Aproveite o Planejamento Previdenciário pra potencializar os lucros do seu escritório e sair na frente com essa ferramenta em mãos, calculando todas essas variáveis em poucos passos! 😃

Além disso, o CJ tem vários conteúdos que podem te ajudar, inclusive um curso exclusivo para assinantes. 😊

É só clicar nos links abaixo:

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