Passar para o conteúdo principal

[Resultado e Metodologia] Entenda os métodos usados na revisão da RMC e RCC

Entenda os métodos apresentados no resultado do cálculo de Revisão da RMC e RCC

Lucas avatar
Escrito por Lucas
Atualizado ontem

Após seguir o passo a passo e concluir o preenchimento do cálculo de Revisão da RMC e RCC, o CJ apresenta o resultado com três metodologias diferentes.

Cada uma delas possui uma lógica própria de apuração, e neste artigo você vai entender como os valores são calculados em cada método e o que eles significam na prática.

Método I - Conversão em Empréstimo:

Essa metodologia considera que o valor emprestado, os valores pagos e eventuais saques complementares foram convertidos em um contrato de empréstimo consignado pessoal. 💰

A partir disso, o CJ analisa cada valor pago via desconto consignado, calculando o percentual que foi destinado à amortização da dívida e o percentual correspondente aos juros, com base na taxa de conversão informada no cálculo.

Assim, o sistema simula como o contrato teria evoluído caso tivesse sido feito como um consignado padrão desde o início. Como podemos ver no exemplo abaixo:

Imagine que foi debitado R$630,00 referente à RMC. Desse valor, o CJ subtrai os juros mensais do empréstimo (R$167,00), restando R$463,00. Esse valor é a amortização da dívida — ou seja, é o quanto foi efetivamente usado para reduzir o saldo devedor 💸.

Quando o empréstimo consignado é totalmente quitado, o sistema continua acompanhando os valores pagos nos meses seguintes. Esses valores são atualizados conforme a taxa de juros definida para a conversão.

E aqui vem um ponto importante:
Em um determinado mês, o saldo devedor já estará zerado, mas o desconto continua acontecendo. Nesse momento, o CJ mostra o valor como negativo no resultado — e isso indica exatamente o valor pago a mais pelo seu cliente. Ou seja, o que ele pode reivindicar como restituição.

A soma de todos esses valores pagos a mais — ou seja, aqueles que aparecem como negativos após a quitação do empréstimo — será justamente o resultado final do Método I.

Esse valor representa o saldo de conversão em empréstimo consignado, ou seja, aquilo que o cliente pagou a mais depois de quitar totalmente o que seria um empréstimo consignado padrão.

Método II - Conversão em Empréstimo com Restituição:

Essa metodologia considera que o valor emprestado, os valores pagos e os saques complementares foram convertidos em um empréstimo consignado pessoal.

A cada valor pago via desconto consignado, o CJ calcula o quanto foi destinado à amortização da dívida 📉 e o quanto corresponde aos juros, com base na taxa de conversão informada no cálculo.

Quando o contrato é totalmente quitado, os valores pagos a mais pelo cliente não são ignorados. A partir desse ponto, o CJ passa a corrigir o valor excedente com juros de mora e correção monetária, de acordo com os parâmetros definidos no cálculo.

Como podemos ver, a principal diferença entre o Método I e o Método II está na forma como o valor a restituir é tratado.

Enquanto o Método I apresenta o valor pago a mais de forma simples, o Método II aplica correção monetária e juros sobre esse valor.

Assim que o sistema identifica que o empréstimo foi totalmente quitado, ele começa a aplicar a correção monetária e os juros de mora sobre o que foi pago a mais, aumentando gradualmente o valor da restituição devida ao cliente.

O valor exibido na linha “Valor atualizado a restituir” já vem com tudo certinho: ele está corrigido com base no índice de atualização e nos juros que você escolheu nas configurações iniciais do cálculo ⚙️.

A soma de todos os valores pagos a mais, corrigidos com juros e índice, e ainda com a repetição de indébito aplicada (caso essa opção tenha sido marcada no início), será o resultado final da Metodologia II.

Esse valor representa, de forma mais completa, quanto seu cliente teria direito a receber de volta, considerando o tempo decorrido e a atualização do crédito devido

Método III - Restituição Total:

No Método III, o CJ realiza a restituição corrigida de todos os valores pagos a título de Reserva de Margem Consignável (RMC), vinculados ao contrato.

Diferente dos métodos anteriores, não há conversão em empréstimo aqui. Essa metodologia considera que todos os descontos feitos por conta da RMC foram indevidos, e por isso, aplica apenas a correção monetária e os juros de mora sobre cada valor pago.

Ou seja, é uma forma de apurar o total que o cliente teria direito a receber, caso se entenda que a cobrança da RMC foi completamente indevida.

A soma de todos os valores atualizados a restituir, com juros e correção aplicados sobre cada desconto da RMC, será justamente o resultado final da Metodologia III.

Esse é o total que o CJ calcula com base na ideia de que todos os valores pagos pela RMC devem ser devolvidos ao cliente, devidamente atualizados.

Ficou mais claro, não é mesmo?


Se ainda surgir alguma dúvida, não se preocupe! Nosso time de suporte está sempre por aqui pra te ajudar 🤝.


Você pode falar com a gente pelo chat, e-mail ou WhatsApp, é só escolher o canal que preferir 💬📧📱.

Respondeu à sua pergunta?