Se você já fez um cálculo de Concessão de aposentadoria e notou que a simulação do INSS ficou com o resultado um pouquinho diferente do seu, esse artigo será muito valioso pra você.
É bem comum que no momento de preenchimento do cálculo algumas informações passem despercebidas e ocorram divergências nos resultados apresentados.
Por conta disso, preparamos um tutorial bem completinho pra mostrar detalhadamente como cada ponto do cálculo deve ser preenchido pra que você possa alcançar o resultado apresentado na simulação do INSS com muita facilidade. 😉
Vamos lá?
Configurações Iniciais
A primeira etapa do preenchimento começa na tela de Configurações Iniciais do Cálculo.
E um dos pontos mais importantes para garantir que tudo saia certinho é conferir a DIB (Data de Início do Benefício). Pra evitar qualquer divergência, ela deve ser exatamente a mesma informada na simulação do INSS.
🛑 Atenção! Antes de seguir, certifique-se de qual benefício programável você deseja calcular.
O simulador do Meu INSS é focado nos benefícios mais comuns, ou seja, ele considera apenas aqueles que seguem as regras gerais.
Se o seu cliente tem direito a um benefício específico ou uma contagem de tempo diferenciada, o simulador pode não mostrar o resultado correto.
Quais são esses benefícios especiais?
Aposentadoria Especial
Aposentadoria de Professor
Aposentadoria da Pessoa com Deficiência
Aba Períodos
Após realizar a análise das configurações iniciais do cálculo é só seguir pro preenchimento da aba “Períodos”.
E aqui vai um detalhe essencial: os períodos considerados no seu cálculo precisam ser exatamente os mesmos utilizados na simulação do INSS.
Para garantir que tudo esteja correto, você pode conferir esses períodos nas páginas finais da simulação do Meu INSS, conforme mostrado na imagem abaixo.
Se os períodos do seu cálculo estiverem diferentes dos apresentados na simulação do INSS, será necessário ajustá-los.
Para isso, é simples! Basta clicar em “Adicionar/Editar Períodos” e fazer as correções necessárias.
Assim, você garante que os dados estejam alinhados e evita divergências no resultado final. 😉
📌 Importante saber!
O CJ considera, por padrão, todos os períodos e salários importados no cálculo. Ou seja, todas as informações extraídas do CNIS serão utilizadas para a simulação.
Isso é feito justamente para que o responsável pelo cálculo tenha total liberdade para simular o melhor cenário para o cliente.
No entanto, se houver algum período que não deve ser considerado — seja por alguma pendência ou por se tratar de um plano simplificado — essa análise deve ser feita pelo responsável pelo cálculo.
Caso precise, você pode facilmente desabilitar ou excluir os períodos que não deseja incluir. 😉
Aba Salários
A próxima etapa do cálculo é inserir os salários de contribuição na aba “Salários”:
Importante: na simulação do Meu INSS, os salários considerados não são exibidos.
Isso pode causar diferenças entre os valores importados pelo CNIS e aqueles utilizados na simulação, já que o CNIS pode apresentar algumas inconsistências.
Se o resultado do seu cálculo não estiver igual ao da simulação, a divergência provavelmente está nos salários considerados. Vale revisar esse ponto com atenção. 🔍
Aba Espécies de Benefícios
Agora é hora de acessar a aba "Espécies de Benefícios - Requisitos e RMI".
O que fazer aqui? Identificar qual modalidade de aposentadoria está sendo analisada na simulação do Meu INSS. Isso é essencial para garantir uma comparação correta.
Por exemplo, se a simulação do Meu INSS estiver considerando a Aposentadoria por Idade - Regra de Transição, essa deve ser a mesma modalidade utilizada no seu cálculo.
Certifique-se de analisar a mesma modalidade aqui no CJ para uma comparação correta:
Para algumas modalidades de aposentadoria, a simulação do INSS já faz os descartes de salários. No entanto, aqui no CJ, para realizar os descartes é necessário que os requisitos estejam completos, como no exemplo abaixo:
Se o seu cliente ainda não cumpriu os requisitos para se aposentar, a opção “Melhor RMI (com descartes de salário)” não vai aparecer. Para que ela esteja disponível, será necessário simular a aposentadoria.
Para realizar essa simulação na parte principal do seu cálculo, siga os três passos abaixo:
Alterar a DIB principal do seu cálculo para a DIB futura que deseja analisar. Pode ser a data prevista para a aposentadoria que está analisando, assim você consegue simular o cenário com os requisitos completos.
No menu lateral, em PERÍODOS, insira um período de contribuição simulado ou vínculo simulado até a DIB futura que está analisando.
No menu lateral, em SALÁRIOS, insira salários de contribuição futuros manualmente, de acordo com o que deseja simular para o seu cliente, também até a DIB futura.
Após isso, vá até a aba “Espécie de Benefício” e analise a Melhor RMI desejada
Além dessa opção, você também pode usar a aba “Planejamento Previdenciário”. Lá, é possível verificar a Melhor RMI, basta clicar em "Descartar Salários (Melhor RMI)". Veja como:
Depois de concluir essa análise e ajustar conforme a simulação do Meu INSS, o seu cálculo estará pronto.
Viu como é fácil preencher os dados e chegar ao mesmo resultado apresentado pela simulação do Meu INSS? Com essas dicas valiosas, você vai realizar o cálculo no CJ com ainda mais confiança.
E não se esqueça de conferir o material de apoio para esse cálculo, clicando aqui.