Depois de seguir o passo a passo pro cálculo de complementação de contribuição previdenciária, é normal surgir a dúvida: Será que meu cálculo está correto?

Nesse artigo eu vou te ensinar a conferir o seu cálculo com tranquilidade e segurança.

Pra conferir o seu cálculo vamos usar um checklist com as principais perguntas que devem ser feitas ao finalizá-lo.

São essas:

Vamos analisar cada uma delas?

Uma das partes mais importantes do seu cálculo é a data base.

Essa data será considerada como base para cálculo das parcelas. Geralmente usamos a data de realização do cálculo ou a data do pagamento.

Aqui é bem simples, é só conferir se você inseriu a categoria profissional do seu cliente de maneira correta, ok?

Nós temos 2 formas de calcular a complementação. A primeira é complementando a alíquota.

Pra te explicar melhor, há a necessidade de complementar a alíquota de contribuição quando seu cliente recolheu contribuições com alíquota reduzida (5% ou 11%) e quer complementar a diferença para a alíquota de 20%, para ter direito à aposentadoria por contribuição.

Na segunda opção, que é para complementar o salário de contribuição, há necessidade de complementar a base de cálculo (salário-de-contribuição), quando seu cliente pagou contribuições sobre base de cálculo inferior ao salário mínimo, e quer atingir o salário mínimo como salário-de-contribuição, para cômputo de carência ou tempo de contribuição.

Analise direitinho se você escolheu a opção certa.

Vou te ajudar a conferir cada uma das opções nos próximos tópicos.

Ao calcular a complementação de alíquota, foi necessário inserir o mês e o ano, certo? O salário da época o CJ preencheu de forma automática.

Após, foi necessário inserir o salário de contribuição efetivamente recolhido. Isso você pode conferir no CNIS.

Logo depois foi necessário inserir a diferença da alíquota. Aqui quero que você tenha bastante atenção, porque você não deve preencher com a alíquota que seu cliente recolheu, e sim com a diferença. Por exemplo, Preencha a diferença das alíquotas:

Ficou mais claro?

Lembre-se de conferir esses pontos que citei!

Ao calcular a complementação da base de cálculo, foi necessário inserir o mês e o ano, certo? O salário da época o CJ preencheu de forma automática, da mesma forma que na complementação de alíquota.

Após, foi necessário inserir sobre qual valor o seu cliente já recolheu, ou seja, o salário de contribuição efetivamente recolhido. Isso você também pode conferir no CNIS.

O campo “salário de contribuição” você não precisa preencher. O CJ já exibe lá a diferença entre o valor já pago inserido no campo "Sobre qual valor o cliente já recolheu?" e o salário mínimo.

A alíquota você precisa ter atenção também, porque nesse caso você deve escolher a mesma alíquota que o segurado já contribuiu:

Pronto, podemos ir pro último ponto agora!

Depois que você conferiu todos os pontos que citei, você já pode ir conferir o resultado do seu cálculo. Agora você poderá analisar de forma bem tranquila o total que seu cliente deve pagar.

Você consegue conferir o valor da contribuição, a alíquota, os juros, a multa e o total a pagar. Não é demais?!

Ah, você pode exportar um relatório super completinho também, clicando em “exportar relatório” na aba “resultado”:

Pronto, agora você já sabe tudo sobre como verificar se o cálculo de complementação de contribuição previdenciária está certo.

Se tiver alguma dúvida, ficaremos felizes em te ajudar lá no suporte. Até mais!